sábado, 7 de dezembro de 2013

Todos Participam!

Partindo do exemplo do Parlamento Regional, o Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, José Manuel Bolieiro apelou para a participação geral dos habitantes da cidade micaelense incentivando para o envolvimento de se definir medidas a tomar seguindo-se dos recursos disponíveis de forma a encontrar soluções para os problemas da região.
                  Desta forma, elabora-se um regulamento aclamado de Orçamento Participativo, que se trata de um mecanismo governamental com vista a motivar a participação dos cidadãos de forma a discutir e influenciar as tomadas de decisões sobre os orçamentos públicos.
                  É então que o representante do executivo da cidade de Ponta Delgada apresenta o OP “aprovado por maioria na última reunião de câmara e é o primeiro dos Açores", de modo a criar uma maior transparência no exercício público do Poder Local. O OP de Ponta Delgada, baseado nos valores da democracia participativa, apresenta um carácter deliberativo, através da implementação progressiva de mecanismos de co-decisão sobre a afectação de recursos às políticas públicas municipais.
                  A aprovação do Orçamento Participativo fazia parte dos objectivos do mandato de José Manuel Bolieiro, eleito recentemente nestas últimas eleições administrativas. O presidente social-democrata já tinha comunicado a sua exigência de que “os munícipes do concelho de Ponta Delgada passem a ser chamados a apresentar propostas para projectos que gostariam de ver executados e escolher, de entre as várias propostas, as que efectivamente serão executadas”1.
                  A partir de então, distribuíram-se quinze unidades territoriais de participação por 24 freguesias do concelho de Ponta Delgada2 onde participam "todas as pessoas do concelho que tenham concluído 14 anos até 31 de Dezembro do ano anterior ao exercício de participação (os menores de 16 anos podem participar com a mediação de tutor)1” com o propósito de “apresentar e votar as propostas nos encontros a realizar para o efeito e o direito de votar projectos submetidos a escrutínio público”1.
                  Desta forma, a autarquia estimula o envolvimento das pessoas no que toca às precedências dos investimentos e um melhor diálogo entre os eleitos técnicos dos municípios com os cidadãos. O Orçamento Participativo, que prevê uma afectação anual de 2,5% da despesa de capital do orçamento, tende em encontrar as melhores resoluções para os problemas da região, tendo em conta todos os recursos que lhes são disponíveis.
                  José Manuel Bolieiro finaliza a aprovação do OP, indicando que esta iniciativa, para além de incentivar a participação populacional na tomada de decisões sobre as acções administrativas, tende em, igualmente, adequar as políticas municipais às necessidades e expectativas das pessoas que, como já foi explicado, criar uma maior transparência no exercício público do Poder Local.


Rui Câmara 212303



Fontes:
                  1 – Retirado do artigo “Orçamento Participativo de Ponta Delgada já tem regulamento de  Açoriano Oriental”, 5 de Dezembro de 2014
2       Lista de unidades participativos nas freguesias de Ponta Delgada:
1)      São José e Santa Clara;
2)      São Pedro e São Sebastião;
3)      São Roque e Livramento;
4)      Fajã de Baixo e Fajã de Cima;
5)      Arrifes e Covoada;
6)      Relva e Feteiras;
7)      Mosteiros,
8)      Sete Cidades,
9)      Ginetes e Candelária;
10)    Pilar,
11)    Ajuda,
12)    Remédios e Santa Bárbara;
13)    Santo António,
14)    Capelas,

15)    São Vicente e Fenais da Luz.

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