Uma semana após
a apresentação das linhas orientadoras do Orçamento Municipal do Porto para
2014, o documento foi aprovado pela maioria (apenas existiu um voto contra da
CDU e três votos abstencionistas do PSD contra os seis votos a favor dos
independentes da candidatura de Rui Moreira e dos três do PS que se encontra
coligado no poder).
Os principais
destaques deste orçamento são: o seu crescimento em 3,4% comparativamente ao de
2013, ou seja, passou de 178,5 milhões de euros para 184,5 milhões; o facto de
ter sido criado um fundo de emergência social no valor de 500 mil euros, como
prometido pelo novo presidente da autarquia nas passadas eleições embora fique aquém
dos números inicialmente previstos, que rondavam os 2 milhões de euros. Este
montante pode vir a ser actualizado em conformidade com a conjuntura económica.
Os outros destaques do documento são a aparição da cultura com uma dotação
própria tendo um aumento de 10% em relação ao ano passado e noutras escolhas da
autarquia, a coesão social e o desenvolvimento da freguesia de Campanhã são os
outros dois pontos referidos como muito importantes.
A aguardar
soluções ficam o Teatro Municipal Rivoli, o Mercado do Bolhão, o Centro de
Congressos do Pavilhão Rosa Mota e o antigo Matadouro Municipal, que são dados
como “relevantes e estratégicos”, mas carecem de parcerias que a autarquia terá
de realizar tendo como principal objectivo uma maior dinamização destes
espaços.
Este orçamento
foi criticado pela oposição, nomeadamente pela CDU, porque vai muito ao
encontro das medidas tomadas por Rui Rio, anterior presidente de câmara, no
passado. Já o PSD, que se absteve por respeito à ligação partidária com o
ex-autarca, critica dizendo que “falta ambição” a Rui Moreira. O actual
presidente, em funções desde 20 de Outubro, queixa-se de falta de tempo para
preparar o orçamento por ele pretendido, pois aquando da preparação do documento
ainda eram desconhecidas grande parte das verbas que terá disponíveis.
Referências:
Gonçalo Serpa
Nº212809
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