quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Consenso entre PS e Governo

Na tentativa de proteger as pequenas e médias empresas o Partido Socialista tem vindo sempre a tentar reduzir a taxa do IRC (Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas).
Perto do final do prazo para apresentar propostas na Assembleia da Republica, o Primeiro-Ministro e o secretário-geral do Partido Socialista encontraram-se para tentar chegar a um acordo em relação ao IRC.
Para chegar ao consenso foi necessário haver cedências tanto do lado do PS como do Governo. Na sua proposta inicia, António José Seguro queria que se baixasse a taxa do IRC para 12,5% para os primeiros 12500 €, no entanto, ambas as partes tiveram de chegar a um compromisso, ficou assim acordado a redução da taxa para 17% no caso das empresas com lucros anuais até 15000 euros, e de de 25% para 23% para empresas com lucros maiores. O Partido Socialista afirmou que também tinha conseguido obter um compromisso do Governo ficando também acordado que a taxa de IRC iria descer novamente durante os anos 2015 e 2016, juntamente com o desagravamento do IVA (imposto sobre o valor acrescentado) e do IRS (Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Singulares).
A redação final da lei fecha hoje na Comissão de Orçamento e Finanças com a votação de cada detalhe, e será votada na sua versão final amanhã.
Tanto o Primeiro-ministro como o secretário-geral mostraram-se satisfeitos com este acordo. Isto é o Primeiro-ministro considera que este acordo irá demonstrar aos investidores que é uma boa oportunidade para apostar em Portugal e  António José Seguro chega a considerar que este acordo é "uma prenda de Natal" para as pequenas e médias empresas. 
Apesar do acordo não ser uma solução para situação que o país passa, a verdade é que a intervenção dos socialistas permitiu melhorar a lei e, provavelmente, ajudar a travar, em mínimas doses que seja, o desemprego. E o consenso pode assim permitir passar uma imagem mais positiva do órgãos do poder de Portugal, pois numa época de crise é necessário mostrar aos avaliadores que o Governo e o principal partido da oposição conseguem chegar a acordos.

                                                   Laura Cassandra Silva, 211875    


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