terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Aumento da idade da reforma para os 66 anos



Mais uma vez, a temática está “em cima da mesa” para debate aberto entre o Governo e os parceiros sociais.                                                                                                   
Pedro Mota Soares, Ministro da Segurança Social, e Maria Luís Albuquerque, Ministra das Finanças, apresentaram um documento “fechado”, na opinião dos sindicalistas, com o objectivo de alterar a idade da reforma para os 66 anos.                                
As centrais sindicais, UGT e CGTP, manifestaram-se de imediato opostas a este aumento. Também afirmaram que devido à inacessibilidade característica do documento apresentado, muito poucas, ou talvez nenhumas, alterações, favoráveis ou desfavoráveis, serão feitas à proposta.                                   
Por outro lado, do lado dos patrões, estes não se mostraram totalmente contra este aumento. Através das declarações prestadas por António Saraiva, representante da Cofederação Industrial de Portugal, é perceptível que apesar de não estarem do lado oposto às propostas apresentadas pelo Governo, este aumento da idade da reforma terá que ser conciliado com a entrada de jovens no mercado de trabalho, e nos quadros das empresas. Declarou também que aqueles funcionários que quiserem adquirir a reforma antecipada não poderão sofrer penalizações muito acentuadas. No entanto, todas estas modificações terão que ser implementadas cuidadosamente e será uma tarefa bastante complicada.                                      
João Vieira Lopes, da Confederação do Comércio e Serviços, mostrou-se aberto ao diálogo, e que esta medida, se for aprovada, terá que ser adaptada ao longo do tempo. Além disso, enfocou a dificuldade do emprego jovem e as consequências que esta medida trará.                                                               
Assim, as Confederações não discordaram totalmente do Governo, e reiteram que há uma necessidade crescente de se adaptar a esperança média de vida, devido ao seu aumento considerável nos últimos anos, à duração do tempo das carreias dos funcionários.

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO299008.html, consultado dia 2 de Dezembro de 2013, às 19.04h;


http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=3565212, consultado dia 2 de Dezembro de 2013 às 19.19h.
Ana Rita Gato
(212268)

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.