quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Os “Gangs” de Atenas

Nos contextos de crise é comum surgirem partidos extremistas. É também considerado “normal” existirem algumas situações anómalas, a própria história encarrega-se de nos relatar tudo isto. Porém, surgiu um conflito que merece toda a nossa atenção. É sabido que a extrema esquerda e a extrema direita têm imensos conflitos ideológicos, contudo, não é compreensível que esses conflitos de “ideias” evoluam para autênticos ataques físicos.
O caso Grego tem espantado todo o globo com a crescente afluência da população a estes partidos de extremos, pois no “centro” do espectro político não têm encontrado grandes respostas.
No Passado mês de Outubro o partido neonazi grego, Aurora Dourada, assassinou o rapper Pavlos Fissas, músico conhecido pela sua ideologia antifascista e membro do partido de Extrema esquerda. Ao que tudo indica esta saga de violência política teima em perdurar. No inicio do mês de Novembro (1 de Novembro de 2013) foi a vez de um grupo “desconhecido” de esquerda fazer justiça pelas suas próprias mãos, o grupo que se auto intitula de “Forças Revolucionarias do Povo Militante”. O ataque foi junto à sede do Partido de extrema direita, quando dois sujeitos do grupo de esquerda circulavam de mota. Segundo o site da Aurora Dourada, as três vitimas eram simpatizantes ou filiados no partido. O grupo esquerdista fez ainda saber que este ataque apenas aconteceu para vingar a morte do activista Pavlos Fissas.
            É interessante assistirmos em pleno Séc. XXI a estes conflitos político-partidários, levando assim a um total descontrolo da cena nacional quando deveria acontecer exactamente o contrário. Torna-se claro que deveria existir sim uma enorme coesão nacional de forma a ultrapassar esta crise, pois o que está a acontecer é o total desespero, é descrença na classe política, catapultando assim estes extremistas para a cena política.
Fontes:


Rúben Assis

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