Nos contextos
de crise é comum surgirem partidos extremistas. É também considerado “normal” existirem
algumas situações anómalas, a própria história encarrega-se de nos relatar tudo
isto. Porém, surgiu um conflito que merece toda a nossa atenção. É sabido que a
extrema esquerda e a extrema direita têm imensos conflitos ideológicos,
contudo, não é compreensível que esses conflitos de “ideias” evoluam para
autênticos ataques físicos.
O caso
Grego tem espantado todo o globo com a crescente afluência da população a estes
partidos de extremos, pois no “centro” do espectro político não têm encontrado
grandes respostas.
No
Passado mês de Outubro o partido neonazi grego, Aurora Dourada, assassinou o
rapper Pavlos Fissas, músico conhecido pela sua ideologia antifascista e membro
do partido de Extrema esquerda. Ao que tudo indica esta saga de violência política
teima em perdurar. No inicio do mês de Novembro (1 de Novembro de 2013) foi a
vez de um grupo “desconhecido” de esquerda fazer justiça pelas suas próprias
mãos, o grupo que se auto intitula de “Forças Revolucionarias do Povo
Militante”. O ataque foi junto à sede do Partido de extrema direita, quando
dois sujeitos do grupo de esquerda circulavam de mota. Segundo o site da Aurora
Dourada, as três vitimas eram simpatizantes ou filiados no partido. O grupo
esquerdista fez ainda saber que este ataque apenas aconteceu para vingar a
morte do activista Pavlos Fissas.
É interessante assistirmos em pleno
Séc. XXI a estes conflitos político-partidários, levando assim a um total
descontrolo da cena nacional quando deveria acontecer exactamente o contrário.
Torna-se claro que deveria existir sim uma enorme coesão nacional de forma a
ultrapassar esta crise, pois o que está a acontecer é o total desespero, é
descrença na classe política, catapultando assim estes extremistas para a cena
política.
Fontes:
Rúben Assis
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