Dada
a conjuntura nacional e a época que se vivência, isto é, toda a instabilidade
social, não só a nível de descredibilização no sector económico em todos os
ramos da sociedade portuguesa (saúde; ramo industrial/empresarial/construção, etc.),
mas também a indignação da população perante as medidas adoptadas pelo governo,
que parecem não fazer face a este período conturbado e ao então, fraco
crescimento económico, observando assim cada vez mais, uma movimentação da massa jovem
na “luta” para um futuro bem diferente deste presente.
E
tal facto é evidente tendo em conta que, nesta mesma semana, no passado dia 13
de Novembro, em Lisboa, se deu a realização de mais uma manifestação de
estudantes do Ensino Superior em frente ao Parlamento “ (…) para contestar os cortes
financeiros previstos no Orçamento do Estado para 2014”, como afirma o Jornal de Notícias (JN). Motivo tal, causador da indignação no que toca à crise
financeira no sector do ensino uma vez que, como é conhecido, e cada vez mais,
os casos de desistência de alunos no ensino superior dado as dificuldades
crescentes, como consta o testemunho de uma aluna presente na manifestação, Sofia
Lisboa “ (…) praticamente todos os dias há estudantes a abandonar as aulas, porque
não podem pagar as propinas ou o passe, e muitos não conseguem fazer três
refeições por dia. ”
Neste mesmo ponto de situação, no entanto num
panorama completamente diferente, e transpondo para a região de Trás-os-Montes,
não menos importante neste sector do Ensino Superior (UTAD; Universidade de
Aveiro), observe-se um “contraditório” incentivo ao empreendedorismo na região
neste mesmo sector.
O jornal, “A
Voz de Trás-os-Montes” em seguimento da cobertura noticiaria do I Encontro
de Redes de Apoio ao Empreendedorismo, realizado na passada Terça-feira, dia 13
de Novembro em Vila Real, teve em conta a presença do presidente da Comissão de
Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CDDR-N), Emídio Gomes, que
aponta as duas instituições de Ensino Superior (Universidade de Trás-os-Montes
e Alto Douro – UTAD; e Instituto Politécnico de Bragança – IPB) como “âncoras
do desenvolvimento regional”. Deste modo, segundo o presidente da
CDDR-N, as mesmas devem “ser apoiadas na sua consolidação e afirmação”
e que por essa mesma razão “ (…) podem contar com o apoio inequívoco e total da
Comissão”, salientado ainda a “(…) aposta
na rede de Parques de Ciência e Tecnologia, da qual faz parte a Régia Douro
Park, que espera pelo visto do Tribunal de Contas para se iniciar a construção
dos seus dois edifícios”
Postos ambos os casos em evidência, até que ponto
será então possível encontrar um meio-termo para que os jovens
continuem o seu percurso académico em Portugal?
Diogo Mendes
(212269)
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