quarta-feira, 23 de outubro de 2013

OE e as reacções do PS

No passado dia 15 de Outubro a ministra Maria Luís Albuquerque veio apresentar a proposta para o orçamento de estado que foi apresentado como inevitável, equitativo e essencial para o futuro da nação, a oposição não demorou a responder, ainda o discurso não tinha terminado, já os partidos da oposição vinham apresentar o seu descontentamento.
O vice-presidente da bancada do PS, Pedro Marques considera que cortar na despesa não é inevitável e que é necessário ter-se em conta que a “a recessão destrói as medidas” e que até há “um estudo do Banco de Portugal que mostra que os cortes salariais têm efeitos mais recessivos que a subida de impostos”[1].
Será possível que com tais medidas recessivas o governo atingir a taxa de crescimento de 0,8% no próximo ano? É também necessário destacar que em dois anos que o governo aumentou a política de austeridade, o problema do défice ainda não foi resolvido, ficando este ano 0,4 valores acima do previsto.
Outros dos socialistas preocupados foi o antigo presidente Mário Soares que afirmou que se encontra preocupado com o que ouviu da proposta do orçamento, pois parece-lhe que o atual governo está a caminhar para a destruição do estado social e que está a acabar com a constituição.
António José seguro veio declarar que havia um consenso não só entre partidos como também na sociedade de que havia normas inconstitucionais na proposta para o Orçamento do Estado[2]. No entanto é necessário relembrar de que apesar de os partidos da oposição afirmarem que a proposta do Orçamento do Estado levanta dúvidas em relação à constitucionalidade das normas apresentadas, todos os grupos parlamentares recusaram a proposta do PS de antecipar o debate final do Orçamento do Estado, o que iria permitir que o Presidente da República, caso quisesse, usufruísse de mais tempo para pedir a fiscalização preventiva, podendo assim evitar os eventos dos últimos dois anos onde houve pedidos de fiscalização sucessiva da constitucionalidade de ambos os orçamentos obrigando assim o governo a corrigir as leis consideradas inconstitucionais pelo Tribunal constitucional e a fazer orçamentos retificativos.
Fontes:

Laura Silva
211875


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