O percurso ecologista de um partido

O ‘Partido Verde’ surgiu da aspiração de um grupo de ecologistas - United Tasmanian Group - em impedir a inundação do outrora lago natural famoso Lake Pedder, no sudeste da Tasmânia, em 1972.  

Mais tarde, Green Party foi o nome escolhido e, hoje, da Austrália para a Europa e desta para todo o mundo, este partido marca presença em mais de 120 países. Surgiram especialmente na Europa nos anos 70 mas só na década seguinte vêm a sua consolidação enquanto partidos políticos. Em Portugal, o Partido Ecologista "Os Verdes", nasce pela necessidade e vontade de promover uma maior e mais activa intervenção ecologista na sociedade portuguesa, em 1982.

Com sede nacional em Lisboa e coligação eleitoral com a CDU, ‘Os Verdes’ têm representação na Assembleia da República com um grupo parlamentar constituído por dois deputados, na Comissão Nacional de Eleições e no Conselho Nacional de Educação. Para além disso, organizam-se também em colectivos regionais, conselhos nacionais e através da Ecolojovem – uma organização de jovens que estão igualmente representados no Conselho Nacional e em vários Conselhos Municipais de Juventude.

No artigo 1º das disposições gerais dos seus estatutos, o partido do girassol de pétalas amarelas e coroa castanha começa por mencionar a sua “necessidade de agir pela paz, pela desmilitarização, pelo desarmamento, pela desnuclearização, pela justiça social, pelos direitos humanos, pela igualdade, pela proteção dos seres vivos e dos ecossistemas, e pela ecologia, tendo por base uma ideologia de transformação da sociedade que assente nestes princípios, com vista a um desenvolvimento durável”, ao mesmo tempo que declara como objetivo a organização de uma estrutura de intervenção política permanente destinada à reivindicação ecológica no plano político em termos de gestão equilibrada da sociedade.

A secção 3 adquire especial atenção sobre a problemática da condição feminina. Considerado um grupo minoritário na participação política, o artigo 44º declara uma intervenção específica na “Organização de Mulheres do Partido Ecologista «Os Verdes»”.

Relativamente à sua família europeia, este partido ecologista português empenha-se em alertar a opinião pública sobre os desafios ecológicos quer a nível institucional nacional mas também ao nível internacional. A este nível, existe a possibilidade de filiação em organizações políticas, assim como colaborar ou desenvolver iniciativas com entidades estrangeiras, com vista a contribuir para o desenvolvimento da luta pelo crescimento da consciência ecologista activa.

Concorrente em liberdade e igualdade com os demais partidos e, inserido no pluralismo ideológico e da Constituição, para a formação e expressão da vontade política do povo lusitano, ‘Os Verdes’ são uma estrutura permanente de participação política nas eleições para órgãos locais, regionais, nacionais e europeus.

Fontes:

http://www.osverdes.pt/pages/partido---historia.php#sthash.U0WEwIFh.dpuf visto a 27.09.2013 às 10h13

http://www.osverdes.pt/pages/partido---estatutos.php#sthash.6jQazcPT.dpuf visto a 26 de Setembro às 19h20

http://www.osverdes.pt/pages/partido---programa/introducao-alternativa-ecologista.php visitado a 27.09.2013 às 00h47

http://pv.org.br/opartido/ visitado a 8 de Outubro às 17h49

 

Adriana Correia

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