Além dos
Sindicatos, também as Associações Patronais, não estão a favor das medidas
propostas no Orçamento de Estado para 2014, isto porque como consequência
atingirão os mesmos afectados de sempre, e, apenas causarão mais empobrecimento
junto dos portugueses.
Além do
retrocesso orçamental dos funcionários públicos verifica-se um “ataque brutal”
aos serviços públicos, como a saúde, justiça, educação e segurança social. As
confederações patronais mostram-se “desiludidas” com estas novas medidas pois
não ajudarão a retoma económica que o país necessita. As soluções propostas
pelo Estado não resultarão em efeitos práticos para aumentar o poder de compra
das famílias.
A
CIP (Confederação Empresarial Portuguesa), na voz do seu presidente, António Saraiva,
afirma que este Orçamento fica “aquém das expectativas”, apesar de reconhecerem
todas as dificuldades da consolidação e equilíbrio das contas públicas, é
necessário apostar no fomento do crescimento industrial. Também esperavam que o
IVA baixasse para os 13% o que não se verificou, causando descontentamento,
especialmente, no sector do turismo.
Apesar de tudo isto, os patrões e outras entidades, assumem que pode existir o
crescimento de mais convulsões sociais. A “fadiga fiscal” proposta para o próximo
ano assumiu um limite insustentável. Adriano Moreira admitiu que existe uma
Constituição e existem direitos, mas “a fome não é um direito constitucional”,
e com os contornos deste orçamento poderá assistir-se a um ainda maior
desagrado da população portuguesa. Poderão existir mais manifestações, com
contornos diferentes, ou seja, sem o controlo do poder. Também António Saraiva
declarou a sua opinião publicamente, anunciando que para atenuar o efeito
destas medidas terá que ser feita uma clara explicação e mostrar os resultados
concretos. Afirmou ainda que “um ser sem esperança é socialmente perigoso”.
consultado dia 26 / 10 / 2013, às 15.40h;
consultado dia 26 / 10 / 2013, às 15.49h;
consultado dia 26 10
/ 2013 às 15.55h.
Ana Rita Gato
(212268)
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