terça-feira, 29 de outubro de 2013

Convulsões Sociais e Desagrado dos Patrões em relação ao Orçamento de Estado para 2014



Além dos Sindicatos, também as Associações Patronais, não estão a favor das medidas propostas no Orçamento de Estado para 2014, isto porque como consequência atingirão os mesmos afectados de sempre, e, apenas causarão mais empobrecimento junto dos portugueses.                                  
  
Além do retrocesso orçamental dos funcionários públicos verifica-se um “ataque brutal” aos serviços públicos, como a saúde, justiça, educação e segurança social. As confederações patronais mostram-se “desiludidas” com estas novas medidas pois não ajudarão a retoma económica que o país necessita. As soluções propostas pelo Estado não resultarão em efeitos práticos para aumentar o poder de compra das famílias.                                                               

A CIP (Confederação Empresarial Portuguesa), na voz do seu presidente, António Saraiva, afirma que este Orçamento fica “aquém das expectativas”, apesar de reconhecerem todas as dificuldades da consolidação e equilíbrio das contas públicas, é necessário apostar no fomento do crescimento industrial. Também esperavam que o IVA baixasse para os 13% o que não se verificou, causando descontentamento, especialmente, no sector do turismo.                        

Apesar de tudo isto, os patrões e outras entidades, assumem que pode existir o crescimento de mais convulsões sociais. A “fadiga fiscal” proposta para o próximo ano assumiu um limite insustentável. Adriano Moreira admitiu que existe uma Constituição e existem direitos, mas “a fome não é um direito constitucional”, e com os contornos deste orçamento poderá assistir-se a um ainda maior desagrado da população portuguesa. Poderão existir mais manifestações, com contornos diferentes, ou seja, sem o controlo do poder. Também António Saraiva declarou a sua opinião publicamente, anunciando que para atenuar o efeito destas medidas terá que ser feita uma clara explicação e mostrar os resultados concretos. Afirmou ainda que “um ser sem esperança é socialmente perigoso”. 

consultado dia 26 / 10 / 2013, às 15.40h;

consultado dia 26 / 10 / 2013, às 15.49h;

consultado dia 26  10 / 2013 às 15.55h.

Ana Rita Gato
(212268)

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