sábado, 26 de outubro de 2013

Associações Patronais rejeitam medidas do Orçamento de Estado para 2014



As Associações Patronais, juntamente com os Sindicatos, mostraram-se descontentes em relação a muitas das medidas existentes na proposta do Orçamento do Estado para 2014.             
Uma das principais medidas que mostrou mais desagrado foi o aumento da idade da reforma dos funcionários do Estado para os 66 anos de idade. Os patrões afirmam que é um limite impossível de concretizar, enquanto o Governo defende que é um “limite admissível”. António Saraiva, um dos membros da Concertação Social, admite que se essa medida for aprovada tem que ser acompanhada de um “refrescamento” das empresas. Esta solução não permite melhorar a competitividade, renovação de empregados, nem ser geradora de emprego.                     
Outra situação é o alargamento do pagamento em duodécimos dos subsídios aos funcionários do privado, no entanto isso só se concretizará se for aprovada uma nova lei. É uma situação que terá que ser analisada pela Concertação Social mas tem o apoio dos patrões e dos sindicatos. Nos funcionários públicos, é uma medida que vigorará até o final deste ano, mas se não for apresentada uma “sequência” da lei, os cortes nas famílias irão ser desastrosos. Apesar de os patrões estarem de acordo com esta medida, manifestaram que deveria ser um regime único, e não dual, onde os trabalhadores não deveriam ter a opção de escolher se preferem receber em duodécimos ou não. Novamente, António Saraiva, Presidente da Confederação empresarial, manifestou a sua opinião defendendo um sistema único, de forma a facilitar a tesouraria das empresas.         
Também a reforma do IRC tem sido bastante abordada por gestores e patrões. Isto porque um resultado que o Estado espera com esta reforma é o aumento do investimento por parte das empresas. Ou seja, menos tributação, menos receita para o Estado, mas, mais capital para as empresas poderem investir. No entanto, esta medida não terá efeitos imediatos no investimento. Nas Pequenas e Médias Empresas não será reflectida, mas poderá ajudar na “gestão concorrente”, no pagamento de salários e no reforço da tesouraria interna. Espera-se que as empresas se tornem mais competitivas, se observe um crescimento do consumo do mercado interno, bem como a recapitalização pois o acesso à banca tem sido difícil.             

consultado dia 26 / 10 / 2013, às 15.15h;
consultado dia 26 / 10 / 2013, às 15.32h;
consultado dia 26 / 10 / 2013, às 15.36h.

Ana Rita Gato
(212268)

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