Um ciclo termina tão
rapidamente como começa um novo.
Agora que as pastas
estão tomadas, os pelouros divididos e os meios humanos disponíveis para se
iniciar os trabalhos, começa a parte difícil para os novos autarcas alentejanos
e algarvios.
Por todo o Alentejo,
vereadores já assumiram as suas responsabilidades, sendo comum o mesmo discurso
em todas as autarquias. O combate ao desemprego, o crescimento económico, e o
estancamento da fuga das populações para os grandes centros populacionais são
os principais pontos a serem abordados neste mandato que agora começa.
Em Serpa, Tomé Pires,
recém eleito presidente, dá ênfase à importância da captação de capital e
investidores de modo a ser possível fazer crescer as pequenas e médias
empresas, proporcionando mais emprego aos seus conterrâneos, e fazendo crescer
a produção e riqueza do município.
Noutras paragens, mais
concretamente em Santiago do Cacém, o comunista Álvaro Beijinha irá apostar no
desenvolvimento económico e na vertente social dos seus munícipes. O apoio ás
famílias carenciadas será uma prioridade, medida vista com bons olhos pela
população como sinal de combate à continua agressão económica e redução de
benefícios sociais de que todos os portugueses têm sido vítimas.
No Algarve, é visível
por todo o lado o retomar dos trabalhos e consequentemente da actividade
política.
Faro foi alvo de uma
manifestação como cerca de 200 participantes que se mostravam contra o
encerramento das extensões de saúde de Odeleite e Azinhal, localidades
pertencentes a Castro Marim.
É também do Algarve que
surge uma notícia alarmante. Em termos de Associações de Jovens cabe ao sul de
Portugal o honroso último lugar, existindo apenas 18 organizações deste teor.
É
de facto preocupante o desinteresse dos jovens nos mais variados assuntos nesta
região do país, o que a juntar ao crescente desemprego, falha de
infraestruturas que promovam o debate destas questões e uma economia cada vez
mais degradada, apenas vem perspectivar um futuro negro para os Algarvios.
Tiago Gonçalves 212812
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