sábado, 26 de outubro de 2013

O regresso à normalidade com renovada ambição.

Um ciclo termina tão rapidamente como começa um novo.

Agora que as pastas estão tomadas, os pelouros divididos e os meios humanos disponíveis para se iniciar os trabalhos, começa a parte difícil para os novos autarcas alentejanos e algarvios.

Por todo o Alentejo, vereadores já assumiram as suas responsabilidades, sendo comum o mesmo discurso em todas as autarquias. O combate ao desemprego, o crescimento económico, e o estancamento da fuga das populações para os grandes centros populacionais são os principais pontos a serem abordados neste mandato que agora começa.

Em Serpa, Tomé Pires, recém eleito presidente, dá ênfase à importância da captação de capital e investidores de modo a ser possível fazer crescer as pequenas e médias empresas, proporcionando mais emprego aos seus conterrâneos, e fazendo crescer a produção e riqueza do município.

Noutras paragens, mais concretamente em Santiago do Cacém, o comunista Álvaro Beijinha irá apostar no desenvolvimento económico e na vertente social dos seus munícipes. O apoio ás famílias carenciadas será uma prioridade, medida vista com bons olhos pela população como sinal de combate à continua agressão económica e redução de benefícios sociais de que todos os portugueses têm sido vítimas.

No Algarve, é visível por todo o lado o retomar dos trabalhos e consequentemente da actividade política.

Faro foi alvo de uma manifestação como cerca de 200 participantes que se mostravam contra o encerramento das extensões de saúde de Odeleite e Azinhal, localidades pertencentes a Castro Marim.

É também do Algarve que surge uma notícia alarmante. Em termos de Associações de Jovens cabe ao sul de Portugal o honroso último lugar, existindo apenas 18 organizações deste teor.

É de facto preocupante o desinteresse dos jovens nos mais variados assuntos nesta região do país, o que a juntar ao crescente desemprego, falha de infraestruturas que promovam o debate destas questões e uma economia cada vez mais degradada, apenas vem perspectivar um futuro negro para os Algarvios.

Tiago Gonçalves 212812



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