sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Análise dos comentadores financeiros e económicos de 4 de Outubro a 10 de Outubro

Henrique Monteiro, cronista do Expresso, no dia 10 de Outubro decidiu trazer a público um assunto, que tem sido pouco discutido nas últimas semanas: a chegada de novos fundos europeus. Falamos concretamente de 21 mil milhões de euros, que têm estado afastados da discussão pública devido, muito em parte, pela situação política do país. No entanto, ao que tudo indica, a decisão de para onde vão ser encaminhados os fundos, irá ser tomada. O autor defende que estes fundos deveriam ser encaminhados para o interior do país, aplicados num desenvolvimento mesurado da investigação científica, envolvendo universidades, e deveriam servir para reequilibrar o país e combater a desertificação que assola o interior português. Toma a posição de defensor da regionalização em Portugal, mas numa base completamente antagónica da que tem sido proposta.
Outro assunto que tem estado em destaque na imprensa nacional, sendo evocado por Camilo Lourenço, entre outros, é a questão dos cortes nas pensões das viúvas. Camilo Lourenço defende que só faz sentido cortar nas pensões quando existem duas juntas, e caso a primeira pensão seja já razoavelmente alta. Medida esta que Henrique Monteiro considera que “será uma gota na piscina olímpica dos cortes”. Já Daniel Oliveira, também do Expresso, diz que a medida não faz sentido na medida em que só se aplica às viúvas e não aos reformados.
Também a preparação do Orçamento de Estado para 2014 é um assunto em destaque no Jornal de Negócios. Aguarda-se com expectativa aquele que definirá, mais uma vez, o futuro económico e político (há que ter em conta que o OE é um instrumento extremamente político, na medida em que apresenta os traços ideológicos daquilo a que o governo se comprometeu) dos portugueses.
Camilo Lourenço exalta, mais uma vez, a importância da austeridade aplicada em Portugal pela troika, pois defende que nem com reajustamentos do défice, nem com o nivelamento das pensões do sector privado com o sector público, se chegará onde é suposto.

Susana Amador

Fontes:





Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.