Durante um
vasto período que a Região Autónoma dos Açores se encontrava no grupo das "regiões
proconvergência" (agora denominadas por região com atraso de
desenvolvimento), ou seja, o arquipélago fazia parte das regiões mais pobres da
Europa. Isto advém-se do facto de que esta região apresentava uma percentagem
do produto interno bruto per capita inferior aos 75%.
Mesmo com a
elaboração de vários processos de recuperação financeira e ao apresentar uma “boa
execução” dos fundos comunitários registada entre 2007 a 2013, a crise que o
país enfrenta impossibilitou que a região autónoma conseguisse atingir valores
que ultrapassassem os 75% de PIB per capita, tal como o conseguiu em Março de
2012.
Assim, o
director regional do Planeamento e Fundos Estruturais, Rui Amann lamenta que “esta
conjuntura nacional adversa que se atravessa no caminho do desenvolvimento
regional afecta e perturba forçosamente o progresso que se vem alcançando.”
No entanto, demonstra-se
confiante com este desenvolvimento financeiro dos Açores que chegou a
ultrapassar cerca de 50 regiões do país, ainda que o arquipélago tenha
apresentado somente 73% no PIB per capita.
Este bom
desenvolvimento e execução deveram-se a um apoio, de cerca de 966 milhões de
euros, obtido pela FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional), e pelo
Programa Operacional para Convergência, que possibilitaram a execução de 766
projectos chegando mesmo a beneficiar mais de 1500 empresas.
Rui Amann ainda
veio a anunciar que com estes resultados positivos que permitiram colocar os
Açores numa posição confortável a nível nacional, possibilitam a que se olhe
com firmeza para um futuro promissor para o arquipélago. Acrescentando que a
região autónoma pode definir um objectivo de atingir um PIB per capita de 80%
para 2020.
Rui
Câmara 212303
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