quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Orçamento de Estado 2014


Orçamento 2014

A semana fica marcada pela apresentação do orçamento de Estado para 2014 e também pelas críticas que os partidos de oposição têm feito. Importa apenas referir as reações e comentários feitos pelo Partido Comunista.
O deputado Paulo Sá, em declarações no dia 15 de Outubro refere que este será o pior orçamento de Estado para os trabalhadores e famílias desde que foi assinado o pacto de agressão da troika. Refere que o objetivo da austeridade que compõe o orçamento é única e exclusivamente a perpetuação dos benefícios dados à banca e aos grandes grupos económicos. Os cortes que têm sido feitos no salário e pensões agravam-se e vão atingir salários cada vez mais baixos: a partir dos 600 euros. Paulo Sá refere também que estes cortes (em saúde, educação, segurança social e outros) pretendem poupar 3 mil milhões de euros enquanto às empresas do sector energético e banca apenas lhes é exigido um corte de 150 milhões de euros.
O Partido Comunista considera importante reforçar que com este orçamento, o que o governo de PSD/CDS exige aos trabalhadores é o aumento dos esforços que já têm vindo a ser feitos ao mesmo tempo que os juros da dívida continuarão a aumentar bem como os encargos com as Parcerias Público-privadas.
Em declarações à Agência Lusa, o PCP pensa ser lamentável que o documento seja apresentado aos partidos a poucas horas de ser entregue e sem a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, estando então o governo representado pelo secretário de Estado adjunto, Carlos Moedas. Sobre a constitucionalidade das normais presentes neste orçamento, o Partido Comunista é cauteloso não se pronunciando para já sobre elas mas prometendo combater cada medida que entender não estar a servir o interesse dos portugueses.
O secretário-geral, Jerónimo de Sousa, na passada quinta-feira, após um encontro com membros da Intervenção Democrática afirmou que o pedido de fiscalização preventiva ao Tribunal Constitucional da proposta de lei de Orçamento é o mínimo que se exige ao Presidente da República.“No mínimo, porque, obviamente, pode vetar. A posição de fundo que se exigiria era o veto, mas, no mínimo, a fiscalização da proposta de lei de Orçamento do Estado é fundamental" diz o secretário-geral que também aproveitou para acusar o Presidente da República de estar comprometido com este governo e com as suas medidas.
Sobre a questão do Orçamento, o Partido Socialista propôs a antecipação da sua votação mas foi confrontado pela ausência de apoio de todas as bancadas parlamentares. Com o objetivo de permitir ao Presidente da República, pedir a fiscalização preventiva da lei, a proposta de antecipação acaba por não ter sido bem recebida pelo Partido Comunista na medida em que se considera ser no Parlamento que é feito o combate às inconstitucionalidades do Orçamento.
Fontes:





Sofia Almeida nº212280

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