sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Austeridade e a Igreja

       Na semana passada o patriarca de Lisboa, D.Manuel Clemente prenunciou-se em relação aos cortes anunciados das pensões de sobrevivência . O patriarca alerta que estes possiveis cortes  das pensões de sobrevivência poderam vir a prejudicar não só os que dependem directamente delas , mas também as pessoas que indirectamente usufruem “muitas pensões de pais e avós também servem para ajudar filhos e netos, que estão desempregados”.
      O Presidente da Conferencia Episcopal Portuguesa apela  ao bom senso dos governantes , pedindo que  as medidas de austeridade não toquem os que já tanto são sacrificados . O patriarca sublinhou que essa deve também ser uma preocupação dos governantes, sobretudo dos que tem a responsabilidade da pasta da Solidariedade Social “ A nossa preocupação, dos portugueses e não só minha, é de que o se tenha fazer não atinja quem já não possa suportar mais custos nem encargos” e “ Creio que esta preocupação também esta nos membros do Governo, concretamente no sector da Segurança Social, e que terão isto em conta, porque também são portugueses como nós, tem famílias , tem amigos em dificuldades certamente , como todos temos “  .
       Considerando ainda que é preciso tomar medidas “para resolver as dificuldades do país sob assistência externa e para haver investimento e desenvolvimento”, defendeu que os membros do Governo devem “ter uma acção muito pedagógica”, no sentido de explicá-las aos portugueses, cuja “maioria não é especialista” em matérias, como finanças.

Fontes:


Joana Reais

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