sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Ataques Terroristas

Al-Shabaab é um grupo fundamentalista islâmico criado em 2004, tendo como principal objectivo implantar o sistema islâmico actuando particularmente na Somália. No passado dia 22 de Setembro, 10 a 15 pessoas deste grupo terrorista apoderaram-se de um centro comercial na capital do Quénia como forma de punição aos cidadãos deste país. Este ataque deveu-se à não aceitação por parte do governo Queniano em retirar as suas tropas da Somália, exigido pelo grupo terrorista. As mesmas autoridades foram para a Somália ajudar a combater os ataques terroristas realizados por Al-Shabaab.
De acordo com várias testemunhas, o grupo fundamentalista islâmico entrou no centro comercial e pediu a todos os muçulmanos para abandonarem o edifício, começando a executar os não-muçulmanos. O ataque terrorista durou cerca de quatro dias e conta já com 72 mortes (número que pode vir a aumentar derivado ao elevado número de feridos). O edifício, outrora frequentado por pessoas da alta sociedade e por cidadãos expatriados, acabou por ruir ficando algumas pessoas presas nos seus escombros.

Este ataque é um dos piores ataques terroristas feitos ao Quénia desde 1998. O Presidente Queniano já veio afirmar que irá manter a sua palavra e não vai retirar o exército queniano da Somália. Algo que não agradou ao grupo fundamentalista islâmico que já veio ameaçar com novas punições se este continuar com a mesma posição.

O mundo ainda em choque com este ataque terrorista foi uma vez mais surpreendido com outra noticia horrenda por parte de fundamentalistas islâmicos. Desta vez foi na Nigéria que um grupo chamado Boko Haram atacou numa faculdade em Gubja. O nome Boko Haram significa "a educação oriental é pecado", por isso este grupo ataca contra o ensino que não siga os preceitos islâmicos, o que acontece na Nigéria. 

Os fundamentalistas islâmicos defendem que o Islão não é apenas uma religião, mas um sistema que deve englobar todos os aspectos do quotidiano (sistema politico, económico, cultural e social do Estado), não havendo separação entre a religião e as leis. Os muçulmanos acreditam que apenas o Alcorão tem a palavra exacta e actualizada de Ala, por isso o Alcorão deve ser espalhado e executado em todo o mundo.  

Não é fácil entender estes atraques terroristas. O amor pela religião passa as barreiras do aceitável quando morrem inocentes nos seus ataques. A religião deve espalhar a paz e não a guerra. O amor e não o ódio. A reconciliação e não o conflito. Porém muitos muçulmanos, principalmente os fundamentalistas levam a religião ao extremo. Não aceitam outras religiões e espalham o Islão de duas formas: a bem ou mal, usando a força. Será que podemos chamar religião a algo que nos é imposto? 

Fontes:


Marta Ferrnandes
212295, CP

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.