Passado
quase um mês, as Eleições Autárquicas (29 de Setembro 2013) e os níveis de
abstenção verificados continuam presentes, tanto na memória daqueles que nos
governam (ou na dos que querem governar) como na simples visão da população
portuguesa.
Deste
modo, e observando as mais diversas fontes aplicadas ao evento, das quais a
mais comum, a comunicação social e imprensa local mas também as estatísticas
resultantes da parceria Universidade de Aveiro/Universidade da Beira Interior,
são várias os caminhos que convergem num único “destino”, a realidade
abstencionista das últimas eleições autárquicas.
No
panorama regional, mais concretamente no que se refere à Região da Beira
Interior e à Região de Trás-os-Montes, em especial atenção ao distrito de
Viseu, onde no qual, a capital de distrito regista uma nível de abstenção acima
dos 50% dos eleitores, cerca de 52,01%.
No entanto, não é um caso único, também em Castelo Branco, o nível de
abstenção bate os 50% (49,29%).
Podia-se discorrer sob todas as capitais de distrito pertencentes, tanto à Região
da Beira Interior como à Região de Trás-os-Montes, no que toca à força da
abstenção nas passadas eleições autárquicas, a verdade é que, tal não é de modo
algum, necessário, pois o panorama nacional referente à abstenção eleitoral é
bastante esclarecedor e abrangente em todas regiões, de norte a sul.
Deste modo pode se concluir que, tal como provam os
dados eleitorais, as últimas eleições caracterizam-se “ (…) pela taxa de
abstenção mais elevada de sempre. E é necessário que todos os partidos tenham
noção da realidade”, como afirmou Pedro Folgado (representante do PSD, no debate
realizado a 3 de Outubro).
Diogo Mendes
Nº 212269
Referencias:
- http://umpaiscomonos.labs.sapo.pt/Autarquicas/ResultadosDoPais/
- http://expresso.sapo.pt/eleicoes-autarquicas-2013=f832687
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