quarta-feira, 16 de outubro de 2013

A CGTP-IN e a proposta do OE 2014 de um Governo que anuncia o fim da austeridade se baixarem as expectativas...

Iniciamos esta análise política na data em que termina o prazo estipulado para a entrega na AR da proposta de OE/2014 do Governo PSD/CDS-PP. Uma proposta enquadrada no objectivo em reduzir o défice para 4%, face aos acordos celebrados com a troika.[1]
Em Julho último, todos nos relembramos seguramente da demissão irrevogável de Paulo Portas, hoje vice-primeiro-ministro. As tensões que eram por demais evidentes no seio da coligação PSD/CDS-PP tiveram o seu momento alto neste episódio que tanta tinta fez correr nos principais periódicos portugueses. Após os necessários acordos, consentimentos, desacordos e finalmente consensos, o irrevogável ministro passa a vice-primeiro-ministro, com poderes reforçados e nevrálgicos no governo que deixou de ser do Pedro para passar a ser do Paulo. Esta tensão entre ambos os partidos, segundo os próprios, foi saneada e perfeitamente ultrapassada. «Segundo Passos Coelho, a coligação PSD/CDS-PP assegura estabilidade política e a sua actuação tem promovido a estabilização financeira.»[2]
O motivo que nos fez recuar no passado [muito recente e muito presente], relembrando a muito falaciosa ideia da coesão e unidade governamental, foi o tempo que levou ao Conselho de Ministros para apresentar a proposta de OE para 2014. Uma reunião que supostamente se prolongou por 17 horas![3]
Parece-nos evidente, salvo outras interpretações em função do propósito que se persegue, que no seio deste Governo mantém-se as agruras originárias de um executivo onde o partido minoritário domina as pastas prioritárias e o partido maioritário limita-se ao consentimento condescendente de quem procura apenas a defesa do interesse nacional, pelo menos segundo o próprio Passos Coelho.[4]
Do ministro irrevogável ao primeiro-ministro missionário, a proposta do OE do Governo prevê, como já tinha sido publicitada nas semanas antecedentes, uma nova dose, e bem musculada é certo, de austeridade. Para Passos Coelho, as expectativas da imensa maioria dos portugueses deve baixar consideravelmente, principalmente no que diz respeito às condições de vida e de trabalho. «Passos Coelho deu como exemplo o ajustamento dos salários no sector público ou a convergência das pensões, que foram "apresentadas no espaço público de uma forma que contraria as expectativas da generalidade dos agentes", em vez de recentrar o debate no cumprimento dos objectivos do programa.»[5]
Será porventura, para os actuais membros do Governo, pedir de mais aos trabalhadores portugueses que aspirem a questões subjectivas como a dignidade no trabalho, direitos e salários justos ou o simples respeito pelas suas condições de vida. Estas aspirações são inevitavelmente irreais, face à sua carga extremamente inoportuna considerando o momento que o país atravessa, sujeito, como todos sabemos, a uma intervenção externa, resultado dos desmandos de décadas sem prudência e aparentemente esbanjadora dos dinheiros públicos como se não existisse um amanhã. Nada destas ilusões devem portanto, sobrepor-se aos superiores interesses da Nação, dos quais Pedro e Paulo são os seus fiéis defensores.
Regressando ao paradigma realista, já que Passos e Portas não acreditam que o ‘sonho comanda a vida’, a CGTP-IN denuncia e critica duramente as medidas já conhecidas que farão parte da proposta de OE.
No que diz respeito à redução das pensões de sobrevivência afirma a central sindical que «o princípio de que o direito à segurança social não é uma dádiva mais ou menos arbitrária do Estado, sujeita ao imponderável das mudanças políticas e legislativas, mas um verdadeiro compromisso jurídico entre o Estado e os cidadãos que como tal deve ser respeitado em cada momento.»[6]
Num plano complementar e indissociável, anuncia-se igualmente o corte entre 3,5% e 15% nos salários dos trabalhadores da administração pública.[7] A Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública [FCSAP], estrutura da CGTP-IN, anuncia para a primeira quinzena de Novembro [tudo indica que seja no dia 8] uma greve nacional dos trabalhadores do sector público contra as intenções do Governo. Neste contexto, interessa revelar algumas das propostas reivindicativas desta organização subsidiária da central sindical, claramente em linha de rotura com o agora anunciado na proposta de OE. Refere a sua coordenadora nacional «uma proposta reivindicativa de 3,7% para o ano de 2014 nos salários e nas pensões (...), um aumento do subsídio de refeição para 6,5%, um aumento das despesas com a ADSE e outras em 3,7%".»[8]
Se no plano concreto, medida a medida deste OE, a contestação sobe de tom, a realidade dos últimos dias tem-se centrado no ‘braço de ferro’ entre o Ministério da Administração Interna e a CGTP-IN sobre a realização da manifestação que a central sindical pretende realizar no próximo dia 19 de Outubro, em Lisboa e no Porto, e concretamente a que irá fazer-se na Ponte 25 de Abril..
Miguel Macedo, o ministro que agora está sob os holofotes, argumenta que “não está em causa o direito à manifestação. O que está em causa é conciliar o direito à manifestação com o direito à segurança”, sugerindo a Arménio Carlos que marcasse a manifestação para a Ponte Vasco da Gama. Uma alternativa que o sindicalista assegura ser o próprio ministro a não considerar credível, dados os mais de 20 quilómetros que os manifestantes teriam de percorrer. Mas o ministro da Administração Interna fala nessa possibilidade como uma prova da boa-fé do Governo nas negociações que tem mantido com a Intersindical, para que a marcha se realize “em segurança e liberdade”.[9]
Para a CGTP-IN, a proposta de Ministro da Administração Interna «constituiria uma intromissão no direito legal dos promotores definirem locais, percursos e objectivos como, na prática, consubstanciaria uma evidente tentativa de desvirtuar e condicionar a realização e o impacto da manifestação em Lisboa.»[10]
Acrescenta a central sindical que num «momento em que o Governo prepara o Orçamento de Estado, que constitui um novo e mais brutal assalto aos trabalhadores, aos jovens, aos desempregados, aos reformados e pensionistas, a CGTP-IN reafirma a importância acrescida da participação massiva nas manifestações “Por Abril, Contra a Exploração e o Empobrecimento” no dia 19 de Outubro, em Lisboa e no Porto.»[11]
O braço-de-ferro marcará inevitavelmente a agenda da Central até sábado, dia da acção propriamente dita, mas existe seguramente falta de argumentação e algum tipo de ingerência do Governo, junto das entidades responsáveis pela emissão dos pareceres, neste caso negativos, no que concerne à passagem pela ponte 25 de Abril. Torna-se muito questionável que a realização dos eventos promovidos pelo Maratona Clube de Portugal, as maratonas e meias-maratonas, nunca tenham recebido um parecer negativo em 23 edições, seja pela Lusoponte, pelo Conselho de Segurança da Ponte 25 de Abril ou da própria PSP.[12]
Torna-se no mínimo peculiar que a 8 de Outubro o porta-voz do Direcção Nacional da PSP, comissário Paulo Flor, afirme que «seja na ponte 25 de Abril ou em qualquer outro local, a manifestação que a CGTP convocou para 19 de Outubro vai ser acompanhada pela PSP, que garantirá as condições de segurança.»[13] Contudo, no dia seguinte, o mesmo responsável da PSP afirmou «que uma manifestação como a que está a ser organizada pela CGTP para dia 19 é muito diferente, do ponto de vista técnico, de uma prova desportiva na ponte 25 de Abril, tal como a partida de uma maratona»[14], justificando deste modo, o parecer negativo entregue nesse dia às respectivas Câmaras Municipais.
Porventura, terá sido repreendido e reorientado de um dia para o outro pelo insuspeito Miguel Macedo…Resta-nos apenas especular! Mas há muito que o problema de uma manifestação na ponte cujo nome é ’25 de Abril’, promovida pela CGTP-IN, num momento em se inicia a discussão em torno do OE, deixou de ter uma natureza ‘técnica’. É claramente um problema político que o Governo não quer assumir ou estaria a violar o direito constitucional à manifestação. Afirmar o contrário, seria ser desonesto intelectualmente.
Dos diferendos políticos à realidade dos fatos, a CGTP-IN decidiu ao fim do dia [15 de Outubro] não atravessar a ponte a pé, mantendo contudo toda a logística que está a ser preparada há largos dias e, principalmente, a intenção em realizar a acção de protesto. A diferença reside apenas no tipo de passagem pela ponte 25 de Abril. Todos os manifestantes farão agora o percurso de autocarro, muito provavelmente numa marcha extremamente lenta, desembocando em Alcântara onde haverá lugar a uma grande concentração de repúdio às políticas do Governo. No comunicado apresentado em conferência de imprensa, a CGTP-IN afirma:
«Não obstante ter convocado as Marchas no rigoroso respeito pela legislação aplicável, a CGTP-IN sempre se disponibilizou para o diálogo, apresentando, sucessivamente, soluções para ultrapassar alegadas questões de segurança, nunca antes, aliás, suscitadas em iniciativas e provas de massas realizadas na Ponte 25 de Abril. Está, assim, demonstrado que o impedimento determinado pelo Governo não se funda em razões de ordem técnica ou de segurança, tratando-se, isso sim, de uma decisão de natureza estritamente política. Uma decisão que, ao ser suportada por um Despacho conjunto do Ministério da Administração Interna e do Ministério da Economia, revela, ainda, a subordinação do Governo aos interesses privados da concessionária que explora a Ponte 25 de Abril. O Governo PSD-CDS/PP, cada vez mais enfraquecido e isolado, procurou alimentar inseguranças, tenta forçar o confronto e encena a provocação. O que o Governo teme é o inevitável alargamento e intensificação do protesto e indignação populares, resultantes do impacto das novas e ainda mais brutais medidas de desastre económico e social, contidas na sua proposta de O.E. para 2014.»[15]
A marcha de protesto mantém-se portanto. O combate político/sindical contra a política do governo e, neste caso em concreto, contra as medidas que se pretendem incluir no próximo OE, irá aprofundar-se seguramente nas próximas semanas.
Praticamente à mesma hora em que a CGTP-IN realizava a sua conferência de imprensa, a Ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, apresentava o OE entregue na Assembleia da República, confirmando em grande medida o já conhecido publicamente. Seguindo as pisadas do vice-primeiro-ministro no que diz respeito à pompa e circunstância e ao tom cordial e paternalista com que nos habituaram, a ministra recusou a ideia de que o documento agora entregue, represente mais austeridade. Rejeita igualmente que haja um “choque de expectativas” – expressão que o primeiro-ministro usou há dias para enquadrar a apresentação do documento. «Na verdade, o conjunto das medidas de consolidação com que o executivo se comprometera com a troika na sétima avaliação ascendia a 3289 milhões de euros, quando, na proposta de orçamento que entregou nesta terça-feira no Parlamento, esse valor é de 3900 milhões, o equivalente a 2,3% do PIB, como a própria ministra referiu esta noite.»[16] 
Face ao documento entregue pelo Governo, à sua substância e objectivos, a CGTP-IN foi peremptória sobre o péssimo e injusto OE que estará em discussão até fins de Novembro. Afirma a central sindical que com «este orçamento, PSD e CDS clarificam de forma lapidar a sua opção de classe. O OE2014 representa uma gigantesca transferência de rendimentos do trabalho para o grande capital nacional e estrangeiro. As verbas extorquidas às crianças por via da retirada e redução do abono de família, aos idosos pela sistemática redução das pensões, aos assalariados através do aumento do IRS, são entregues em bandeja de ouro ao grande capital sob a forma de juros agiotas, de rendas desmesuradas nas PPP’s e Swap’s, da redução do IRC (…).[17]»
Deste modo, a afirmação dos membros do Governo que afirmam um novo período para o país e para os portugueses, em que a retoma, o crescimento económico, o bem-estar colectivo, finalmente será alcançado, encontra nos argumentos apresentados pela CGTP-IN um claro desmentido. A austeridade continua, a degradação das condições de vida e de trabalho da imensa maioria dos trabalhadores portugueses não é uma ilusão como nos querem fazer parecer os ministros do PSD e do CDS-PP. As medidas conhecidas[18] desconstroem claramente esta estratégia de um marketing falacioso e perfeitamente ineficaz ou não fosse confrontado com a realidade do dia-a-dia de milhões de portugueses, cada vez mais pobres e com maiores dificuldades económico/sociais.
Terminamos esta análise com a proposta da CGTP-IN que defende, em alternativa às opções do Governo PSD/CDS-PP, uma «política que, partindo de uma renegociação da dívida, abra as portas ao investimento na produção nacional, não só para a exportação, mas essencialmente para a substituição das importações e satisfação das necessidades do povo. Uma nova política de rendimentos assente no aumento dos salários e das pensões por forma, a valorizar e dignificar quem trabalha e trabalhou e assim dinamizar a procura interna, possibilitando o escoamento da produção e assim evitando mais falências.»[19]
Novembro será seguramente um mês marcado pelo intenso conflito social [e também politico]. A CGTP-IN estará seguramente na linha da frente desse combate! A demissão do governo mantém-se como o principal objectivo a alcançar!
Luis Dias
15 de Outubro de 2013




[1] Jornal O Sol, Governo entrega hoje proposta de OE2014, artigo publicado na página da internet do Jornal O Sol a 15 de Outubro de 2014. Disponível em http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=88002 [acedido a 15 de Outubro, às 16h03]
[2] Santos, Miguel (Dir.), Debate sobre o Estado da Nação A dimensão dos nossos desafios exige um grande compromisso nacional, artigo publicado no Jornal Povo Livre do PSD, nº1791, p.7, a 17 de Julho de 2013. Disponível em http://www.psd.pt/archive/doc/PL_17_de_julho_2013.pdf [acedido a 15 de Outubro, às 16h21]
[3] Jornal I, OE 2014. Governo aprovou proposta ao fim de 17 horas de reunião, artigo publicado na página da Internet do Jornal i a 14 de Outubro de 2013. Disponível em http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/oe-2014-governo-aprovou-proposta-ao-fim-17-horas-reuniao [acedido a 15 de Outubro, às 16h29]
[4] Santos, Miguel (Dir.), Debate sobre o Estado da Nação A dimensão dos nossos desafios exige um grande compromisso nacional, artigo publicado no Jornal Povo Livre do PSD, nº1791, p.7, a 17 de Julho de 2013. Disponível em http://www.psd.pt/archive/doc/PL_17_de_julho_2013.pdf [acedido a 15 de Outubro, às 16h36]
[5] Silva, Ana Rute, Execução de medidas de austeridade pode gerar novo “choque de expectativas”, diz Passos, artigo publicado na página da internet do Jornal O Público a 8 de Outubro de 2013. Disponível em http://www.publico.pt/economia/noticia/execucao-de-medidas-de-austeridade-pode-gerar-novo-choque-de-expectativas-diz-passos-1608405 [acedido a 15 de Outubro, às 16h54]
[6] CGTP-IN, Governo confirma redução das pensões de sobrevivência, artigo publicado na página oficial da CGTP-IN. Disponível em http://www.cgtp.pt/social/seguranca-social/6771-o-governo-confirma-a-reducao-das-pensoes-de-sobrevivencia [acedido a 15 de Outubro, às 17h34]
[7] Tomás, Ana, Cortes nos salários da função pública vão chegar aos 15%, artigo publicado no Jornal i a 14 de Outubro de 2013. Disponível em http://www.ionline.pt/artigos/portugal/cortes-nos-salarios-da-funcao-publica-vao-chegar-aos-15 [acedido a 15 de Outubro, às 17h44]
[8] Notícias ao Minuto, 2014 Frente Comum exige aumento de 3,7% nos salários e pensões, artigo publicado na página da internet do Notícias ao Minuto a 24 de Setembro de 2013. Disponível em http://www.noticiasaominuto.com/economia/109641/frente-comum-exige-aumento-de-37-nos-sal%C3%A1rios-e-pens%C3%B5es&utm_medium=LeiaTambem#.Ul1pZ1DUmZs [acedido a 15 de Outubro, às 17h56]
[9] Henriques, Ana, Miguel Macedo proíbe manifestação na ponte que CGTP mantém marcada, artigo publicado na página da internet do Jornal O Público a 14 de Outubro de 2013. Disponível em http://www.publico.pt/sociedade/noticia/governo-proibe-manifestacao-na-ponte-25-de-abril-cgtp-nao-desiste-1609111 [acedido a 15 de Outubro, às 18h34]
[10] CGTP-IN, Governo tenta condicionar a realização e o impacto da manifestação em Lisboa, artigo publicado na página oficial da CGTP-IN. Disponível em http://www.cgtp.pt/trabalho/accao-reivindicativa/6767-governo-tenta-desvirtuar-e-condicionar-o-impacto-da-manifestacao-de-lisboa [acedido a 15 de Outubro, às 18h48]
[11] CGTP-IN, Governo tenta condicionar a realização e o impacto da manifestação em Lisboa, artigo publicado na página oficial da CGTP-IN. Disponível em http://www.cgtp.pt/trabalho/accao-reivindicativa/6767-governo-tenta-desvirtuar-e-condicionar-o-impacto-da-manifestacao-de-lisboa [acedido a 15 de Outubro, às 18h48]
[12] O presente autor deste texto, é responsável pela área de trabalho do Núcleo de Apoio à Atividade Desportiva do Departamento de Desporto da CML, que acompanha e gere os processos de licenciamento e de apoio logístico a todos os eventos desportivos que se realizam na cidade de Lisboa, com particular destaque para as atividades promovidas pelo Maratona Clube de Portugal, pela sua importância nos assuntos que se pretendem aqui abordar.
[13] Soares, Marisa, PSP garante segurança de protesto da CGTP onde quer que ele se realize, artigo publicado na página da internet do Jornal O Público a 14 de Outubro de 2013. Disponível em http://www.publico.pt/politica/noticia/psp-garante-seguranca-de-protesto-da-cgtp-onde-quer-que-ele-se-realize-1608471 [acedido a 15 de Outubro, às 18h54]
[14] Jornal de Notícias, PSP dá parecer negativo à manifestação mas decisão cabe às autarquias, artigo publicado na página da internet do Jornal de Notícias no dia 9 de Outubro de 2013. Disponível em http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=3467164 [acedido a 15 de Outubro, às 19h15]
[15] CGTP-IN, Com os pés sobre rodas marcharemos em protesto na ponte 25 de Abril, comunicado publicado na página oficial da CGTP-IN a 15 de Outubro de 2013. Disponível em http://www.cgtp.pt/comunicacao/comunicacao-sindical/6776-com-os-pes-sobre-rodas-marcharemos-em-protesto-pela-ponte-25-de-abril [acedido a 15 de Outubro, às 22h34]
[16] Crisóstomo, Pedro, Pacote de medidas sob para 3900 milhões. Governo rejeita que o OE represente mais austeridade, artigo publicado na página da Internet do Jornal O Público a 15 de Outubro de 2013. Disponível em http://www.publico.pt/economia/noticia/ministra-das-financas-rejeita-que-oe-representa-mais-austeridade-1609262 [acedido a 15 de Outubro, às 23h16]]
[17] CGTP-IN, Posição da CGTP sobre o Orçamento de Estado para 2014, comunicado publicado na página oficial da internet da CGTP-IN a 15 de Outubro de 2013. Disponível em http://www.cgtp.pt/comunicacao/comunicacao-sindical/6777-posicao-da-cgtp-in-sobre-o-orcamento-do-estado-2014 [acedido 15 de Outubro, às 23h38]
[18] Jornal o Público, As principais medidas do OE para 2014, artigo publicado a 15 de outubro de 2013 na página da Internet do Jornal o Público. Disponível em http://www.publico.pt/economia/noticia/as-principais-medidas-do-orcamento-do-estado-para-2014-1609246 [acedido a 15 de Outubro, às 23h49]
[19] CGTP-IN, Posição da CGTP sobre o Orçamento de Estado para 2014, comunicado publicado na página oficial da internet da CGTP-IN a 15 de Outubro de 2013. Disponível em http://www.cgtp.pt/comunicacao/comunicacao-sindical/6777-posicao-da-cgtp-in-sobre-o-orcamento-do-estado-2014 [acedido 15 de Outubro, às 23h56]

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