Bloco de Esquerda, «Virar à
Esquerda»
O Bloco de Esquerda avança para
as eleições autárquicas com o compromisso de dar resposta a situações de
emergência social provocada pela austeridade e pela Troika, que tanto tem
afectado o país e provocado ainda mais desigualdades.
No comício que se realizou no
passado dia 23 de Setembro de 2013 em Lisboa, os Bloquistas (nomeadamente, Ana
Drago), afirmaram que Lisboa era a cidade dos contrastes e das desigualdades,
lamentando o facto de os Findos Imobiliários não pagarem impostos enquanto, os
idosos e várias famílias são despejados das suas casas.
As ameaças de despejos a idosos
que não conseguem pagar as rendas da nova lei são situações, entre muitas
outras, que levam o Bloco de Esquerda a ambicionar estruturas municipais que
identifiquem situações de carência (falta de medicamentos, transportes,
habitação) e em parceria com as Juntas de Freguesia, redes de solidariedade social, combater tais
situações de carência.
É com base nesta linha de
propostas alternativas às situações de dificuldade por que passam as pessoas,
que o Bloco de Esquerda tem construído a sua imagem, assumindo que nestas
eleições, é necessário «Virar à Esquerda».
A meu ver (e não estou certamente
sozinha), estas eleições não afectaram apenas a vida do eleitorado, mas também
as dos partidos e as suas lideranças. Deste modo, o Bloco de Esquerda também ganharia
e muito com uma «viragem à Esquerda».
Uma vitória para os Bloquista seria
sem dúvida manter a única câmara que tem liderado, Salvaterra de Magos. Mas não
só! Importante seria também que o Bloco de Esquerda conseguisse, eleger João
Semedo em Lisboa. No entanto se isto não se verificar a liderança de Semedo com
Catarina Martins poderá ficar comprometida!
Jéssica
Caetano
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Revista «Visão»
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