Orçamento de Estado 2014
Segundo as diferentes medidas lançadas no novo orçamento de
Estado, para os trabalhadores e pensionistas. As quais são: uma redução dos
salários dos funcionários públicos de um 12% , e uma redução da pensão de
viuvez, diferente no público e no privado, com cortes entre o 10% e o 12%, e o
limite da divida das empresas públicas o qual só pode aumentar um 4%.
Estas são algumas das medidas mais criticadas pela UGT, num
comunicado emitido no dia29 de Outubro de 2013. Neste, se define o orçamento
como “um orçamento que ataca as funções sociais
do Estado e que compromete a prestação dos serviços públicos, pondo em risco os
princípios da igualdade de oportunidades e da coesão social de todos os
portugueses” .
Considerando que este orçamento constitui um forte ataque aos
trabalhadores do sector público, as empresas de este mesmo e a suas
remunerações.
Algumas das medidas definidas pela UGT, são consideradas
medidas que aumentam o empobrecimento do pais e o ataque para os trabalhadores,
estas são:
a)
Redução de
salários para a generalidade dos trabalhadores, que já não têm aumentos
salariais desde 2009
b) Tentativa de redução
definitiva do subsídio de refeição, embora o governo tenha decidido suspender
temporariamente esta medida;
c) Redução do valor do
pagamento do trabalho extraordinário, das deslocações e ajudas de custo;
d) Redução dos valores da
isenção do horário de trabalho;
e) Redução do tempo de
pagamento do trabalho nocturno;
g) Suspensão e anulação dos
complementos de reforma;
a) f) Retirada do direito ao transporte aos trabalhadores
das empresas públicas de transportes.
Tendo em contas estas medidas, há muitas empresas que lutam
contra elas, como é o caso da CTT , a qual é apoiada pela UGT. Mediante greves,
comunicados, dialogo e negociações, tentam expressar o sentimento de indignação
perante estas. Assim como apoiaram as empresas de transportes no passado 25 de
Outubro de 2013.
Com este comunicado a UGT quer demostrar o seu apoio a
aqueles trabalhadores e empresas afetadas pelo novo orçamento de Estado e
recusa a a convergência do sistema da CGA com o regime geral da Segurança
Social, com redução das pensões já em pagamento, bem como o aumento da idade da
reforma sem se conhecer efectivamente qual a idade real com que os
trabalhadores poderão reformar-se, e o aumento de horario laboral de 35 a 40
horas sem a remuneração própria.
Ana Escudero
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