quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Depois das eleições


«Depois da tempestade vem o tsunami» assim é o título do artigo publicado no Jornal i por Nuno Ramos de Almeida.
Como o próprio afirma, muito já foi dito e escrito acerca do resultado das eleições do passado domingo. Como já é do conhecimento geral, o PS ganhou a liderança na corrida eleitoral, enquanto a CDU reconquistou a confiança política nos distritos de Setúbal, Évora e Beja, sendo o seu maior feito a vitória alcançada à Câmara de Loures. Quanto ao Bloco de Esquerda e PSD não se pode dizer o mesmo. Estes foram os piores classificados no final desta temporada.
No entanto, os independentes não ficaram “mal na fotografia”. Ao que se apurou, as candidaturas independentes conseguiram obter um  lugar considerável,  aparentando um possível crescimento.
Deixando de parte por instantes o território continental, não podia cair no esquecimento o mais importante dos importantes, João Alberto Jardim. O futuro adivinha-se com alguma nebulosidade e quem sabe até um pouco de trovoada estarão previstos no boletim meteorológico para o arquipélago da Madeira. Mas, como todas as previsões há sempre uma margem de erro.
Nuno Ramos de Almeida aproveita ainda para referir que o crescimento da abstenção e das candidaturas independentes é o resultado expresso de que a maioria das pessoas não se identifica ou não se faz representar pelos partidos existentes. Acrescentando ainda, que as forças partidárias da ala esquerda, BE e PCP, não são reconhecidas pelas pessoas como potenciais alternativa política ao poder vigente. Desta forma: «Ao serem usados para canalizar descontentamentos e recuperá-los para o actual jogo de poder, estão, em última análise, a desistir do seu verdadeiro papel. Se querem fazer a diferença, têm de expressar esse descontentamento para destruir, e não para manter, um sistema que convive perfeitamente com o roubo dos reformados e a corrupção dos poderosos.»
O autor e membro do Movimento “Que se lixe a troika” apela à edificação de uma alternativa viável capaz de colmatar todas as consequências adversas que irão ser introduzidas com o próximo Orçamento do Estado. Mesmo que para tal, se tenha de recorrer a todos os meios de luta e mobilização.
Como o próprio título indica avizinha-se uma “ onda gigante”. Agora falta saber para quando será e até onde nos irá levar. Qual será o rumo a seguir para chegar a bom porto?!


Fonte:
http://www.ionline.pt/iopiniao/depois-da-tempestade-vem-tsunami consultado a 2/10/2013 às 21:34h.
 
 
 
 
Margarida Mendes
2/10/2013

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